domingo, 6 de setembro de 2015

ESCOLA E TECNOLOGIA: UMA RADIOGRAFIA BRASILEIRA

O professor surge como um profissional que, embora tenha conquistado seu espaço, ainda enfrenta condições precárias de trabalho, expressas em sua jornada, em seu salário, no tipo de apoio para a aquisição de equipamentos e, sobretudo, para o desenvolvimento profissional. Essas características impactam a incorporação das tecnologias ao processo de ensino/aprendizagem. A formação inicial dos docentes aparece como um tema relevante, uma vez que esses professores, estando em exercício há mais de quinze anos, entraram no magistério em época anterior à difusão das TIC na sociedade e, certamente, não tiveram, em seus cursos superiores, a oportunidade de serem formados no uso das tecnologias para a prática docente. Além disso, as condições de trabalho impedem que professores se atualizem ou se especializem. Dessa perspectiva, não se pode esperar que o professor, sozinho, promova possíveis mudanças no paradigma da educação, incluindo a escola na cultura digital.
O texto acima é uma das conclusões da TIC Educação 2010 – Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas brasileiras, promovida pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. O levantamento foi realizado entre os meses de agosto e novembro de 2010, envolvendo alunos, professores, coordenadores pedagógicos e diretores de escolas públicas do Brasil, estaduais ou municipais, de áreas metropolitanas, que ofereciam o Ensino Fundamental e Médio. Foi feita uma amostra de 500 escolas, a partir dos dados do Censo Escolar de 2007.
Ao todo, foram realizadas 7.453 entrevistas, sendo 1.541 com professores, 4.987 com alunos, 497 com diretores e 428 com coordenadores pedagógicos.
http://www.revistapontocom.org.br/materias/escola-e-tecnologia-uma-radiografia-brasileira

Nenhum comentário:

Postar um comentário