domingo, 30 de agosto de 2015

Uso de tecnologia na sala de aula ajuda a prender a atenção dos alunos

Olá pessoal! Encontrei esse artigo do Carlos Wizard Martins ( fundador da rede de ensino Wizard) para o site do UOL, muito bom vale a pena dar uma olhadinha!

http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/05/11/uso-de-tecnologia-na-sala-de-aula-ajuda-a-prender-a-atencao-dos-alunos.htm


O ser humano vive em uma constante evolução. Isso é um fato. É inerente a qualquer indivíduo identificar e assimilar mudanças que estão ao seu redor. É dessa forma que fomentamos a criatividade e criamos inovações para as dificuldades do dia a dia.
Devido à nossa constante sede de evoluir, ao longo do tempo a humanidade foi mudando conceitos, adaptando comportamentos e convergindo conhecimentos. Sendo assim, o ser humano foi criando formas de se aproximar cada vez mais de seus semelhantes e aperfeiçoou suas comunicações a ponto de não existirem mais distâncias que não pudessem ser vencidas.
Hoje em dia as crianças já nascem conectadas. Bebês que mal aprenderam a andar já sabem destravar smartphones. Meninos e meninas que ontem descobriram o bê-a-bá hoje já estão postando no Facebook e compartilhando fotos no Instagram. 
Diante desse cenário, no qual cada dia uma distração diferente é criada, é inevitável o surgimento de um embate com o modelo de educação básica no Brasil, que há mais de meio século se mantém dentro das mesmas diretrizes, sem nenhuma evolução concreta.
Jorge Araujo/FolhapressSe já era um desafio manter a atenção de alunos que não tinham em mãos ferramentas que os dispersassem, hoje essa tarefa é impossívelCarlos Wizard Martins, fundador da rede de ensino Wizard, defende a adoção de tecnologia em sala de aula
Se há 60 anos já era um desafio manter a atenção e o interesse de alunos que não tinham em mãos ferramentas que os dispersassem, hoje em dia essa tarefa se tornou impossível, uma vez que a lousa e o giz competem com iPhones e Androids recheados de aplicativos e jogos extremamente atrativos.
O que é preciso entender é que a educação, hoje, precisa adquirir um novo formato, no qual a comunicação não seja mais unilateral, e sim uma conversa de mão dupla. O aluno precisa se engajar não somente com o professor, como também com seus colegas de classe.
A tecnologia pode e deve facilitar este trabalho, instigando a troca de informações e conhecimento, além de fornecer uma análise mais completa e precisa de cada estudante.
A educação deveria trazer para as salas de aulas sistemas de ensino que se baseiam nos jogos e nas redes sociaisCarlos Wizard Martins, fundador da rede de ensino Wizard, sobre a necessidade de novos métodos de ensino na educação básica
Dessa forma, o professor pode direcionar o conteúdo pedagógico de forma personalizada, acompanhando o aprendizado de cada aluno individualmente. É o conceito da cauda longa aplicada à docência. Ferramentas incríveis como a Khan Academy já aplicam esta ideia e seus usuários alcançam resultados expressivos e valiosos.
Acredito que a educação deveria iniciar um trabalho analítico e criativo para se adaptar a esses novos tempos, trazendo para as salas de aulas sistemas de ensino que se baseiam nas mesmas premissas dos jogos e das redes sociais, estimulando os alunos a interagirem entre si e buscar o aprendizado de forma natural, lúdica e intuitiva.
Conceitos simples como destravar badges a cada lição concluida e apostilas baseadas em gamificação podem colocar a criança e o adolescente dentro de um meio ao qual ele já está acostumado e criar um interesse maior, além de uma vontade de evoluir, subindo níveis de um jogo que favorece o aprendizado.
Obviamente, para que isso aconteça, esbarramos em barreiras burocráticas e estruturais. Para mudar o sistema atual, precisamos de um empenho político forte e da consciência de que um trabalho como esse merece uma atenção a longo prazo. São atitudes que trarão uma mudança profunda no sistema de ensino do país, mas que, a meu ver, serão muito benéficas.
Outro entrave é a desigualdade social e o escoamento de recursos públicos em nosso país que, infelizmente, proporciona cenas tristes como a de salas de aula que sequer possuem lousas e carteiras para seus alunos. Fica difícil acreditar que aparatos tecnológicos conseguirão chegar a locais como esses.
Diante de tantos desafios, é desanimador imaginar que tais mudanças um dia irão ocorrer. Entretanto, por mais difícil que isso possa parecer, um primeiro passo precisa ser dado. Não podemos postergar a evolução de ensino no Brasil.
Com o perdão do lugar comum, mas o futuro do nosso país depende de uma educação forte, eficiente e democrática, onde o aprendizado possa chegar tanto para o aluno de grandes cidades, com recursos como, também, para o ribeirinho que tem nessa ferramenta uma esperança para melhorar de condição. A educação é o maior agente de transformação de uma nação e, assim como o ser humano, ela tem de estar em constante evolução.
Vanessa Alves, aluna do 8° período do Imepac Araguari

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